Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 10 de 10
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Cad Saude Publica ; 38(1): e00003121, 2022.
Artigo em Português | MEDLINE | ID: mdl-35043879

RESUMO

Perinatal mortality includes fetal mortality and early neonatal mortality (0 to 6 days of life). The study described perinatal deaths in Brazil in 2018 according to the modified Wigglesworth classification. The data sources were the Brazilian Mortality Information System and the Brazilian Information System on Live Births. Fetal mortality and perinatal mortality rates were calculated per 1,000 total births (live births plus stillbirths) and the early neonatal mortality rate per 1,000 live births, compared using their respective 95% confidence intervals (95%CI). Perinatal deaths were classified in groups of antepartum causes, congenital anomalies, prematurity, asphyxia, and specific causes. For each group of causes, the study calculated the number of deaths by weight group, in addition to mortality rates and respective 95%CI, besides the spatial distribution of mortality rates by state of Brazil. A total of 35,857 infant deaths were recorded, of which 18,866 (52.6%) were early neonatal deaths, while stillbirths totaled 27,009. Perinatal deaths totaled 45,875, for a mortality rate of 15.5‰ births. The highest mortality rate (7.6‰; 7.5‰-7.7‰) was observed in the antepartum group, followed by prematurity (3.6‰; 3.6‰-3.7‰). In the antepartum group, 14 of the 27 states (eight of which in the Northeast and four in the North) presented perinatal mortality rates above the national rate. Perinatal mortality in Brazil was high, and most deaths could have been prevented with investment in prenatal and childbirth care.


A mortalidade perinatal engloba a mortalidade fetal e a neonatal precoce (0 a 6 dias). Este estudo descreveu os óbitos perinatais ocorridos no Brasil em 2018, segundo a classificação de Wigglesworth modificada. As fontes de dados foram os Sistemas de Informações sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos. Foram calculadas as taxas de mortalidade fetal e perinatal por mil nascimentos totais (nascidos vivos mais natimortos) e a taxa de mortalidade neonatal precoce por mil nascidos vivos, e comparadas usando seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Os óbitos perinatais foram classificados nos grupos de causas anteparto, anomalias congênitas, prematuridade, asfixia e causas específicas. Foi calculado, para cada grupo de causas, o número de óbitos por faixa de peso, além das taxas de mortalidade e os respectivos IC95%, e feita a distribuição espacial das taxas de mortalidade por Unidade da Federação (UF). Foram registrados 35.857 óbitos infantis, sendo 18.866 (52,6%) neonatais precoces; os natimortos somaram 27.009. Os óbitos perinatais totalizaram 45.875, perfazendo uma taxa de mortalidade de 15,5‰ nascimentos. A maior taxa de mortalidade (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) foi observada no grupo anteparto, seguido da prematuridade (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). No grupo anteparto, 14 das 27 UFs (sendo oito na Região Nordeste e quatro na Região Norte) apresentaram as taxas de mortalidade perinatal acima da nacional. A taxa de mortalidade perinatal no Brasil mostrou-se elevada, e a maioria dos óbitos poderia ser prevenida com investimento em cuidados pré-natais e ao nascimento.


La mortalidad perinatal engloba la mortalidad fetal y neonatal precoz (0 a 6 días). Este estudio describió los óbitos perinatales ocurridos en Brasil en 2018, según la clasificación de Wigglesworth modificada. Las fuentes de datos fueron los Sistemas de Información sobre Mortalidad y sobre Nacidos Vivos. Se calcularon las tasas de mortalidad fetal y perinatal por 1.000 nacimientos totales (nacidos vivos más mortinatos) y la tasa de mortalidad neonatal precoz por 1.000 nacidos vivos, y se compararon usando sus respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). Los óbitos perinatales se clasificaron en los grupos de causas: anteparto, anomalías congénitas, prematuridad, asfixia y causas específicas. Se calculó, para cada grupo de causas, el número de óbitos por franja de peso, además de las tasas de mortalidad y los respectivos IC95%, y se realizó la distribución espacial de las tasas de mortalidad por Unidad de la Federación (UF). Se registraron 35.857 óbitos infantiles, siendo 18.866 (52,6%) neonatales precoces; los mortinatos sumaron 27.009. Los óbitos perinatales totalizaron 45.875, ascendiendo a una tasa de mortalidad de un 15,5‰ nacimientos. La mayor tasa de mortalidad (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) se observó en el grupo anteparto, seguido de la prematuridad (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). En el grupo anteparto, 14 de las 27 UFs (estando ocho en la región Nordeste y cuatro en la región Norte) presentaron tasas de mortalidad perinatal por encima de la nacional. La tasa de mortalidad perinatal en Brasil se mostró elevada y la mayoría de los óbitos podría ser prevenido con inversión en cuidados prenatales y en el nacimiento.


Assuntos
Morte Perinatal , Brasil/epidemiologia , Feminino , Humanos , Lactente , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido , Mortalidade Perinatal , Gravidez
2.
Trans R Soc Trop Med Hyg ; 116(5): 417-423, 2022 05 02.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-34549302

RESUMO

BACKGROUND: Brazil is a signatory to the World Health Organization End TB Strategy and the United Nations Sustainable Development Goals. This study aims to characterize tuberculosis (TB) deaths and TB mortality rates in Brazil for the period 1997-2017. METHODS: We performed an ecological study based on information for TB deaths between 1997 and 2017 extracted from the Mortality Information System of the Brazilian Ministry of Health. Data included gender, age group and geographic regions. The trends in mortality rates were estimated using Joinpoint regression analysis, which identifies years in which there is a change in slope of the time series by the Monte Carlo permutation. RESULTS: Between 1997 and 2017 there were 104 172 recorded TB deaths in Brazil and the mortality rates were higher for men and the elderly. The age-adjusted mortality rate decreased from 4.2 per 100 000 in 1997 to 3.0 per 100 000 in 2003 to 2.0 per 100 000 in 2017. The average percentage reduction from 1997 to 2003 was 6.2% (95% confidence interval [CI] -7.7 to -4.7) per year, while from 2003 to 2017 it was 3.0% (95% CI -3.4 to -2.5) per year, representing a slowdown in the rate of decline. CONCLUSION: The high number of deaths and the slowdown in the decline of mortality rates from TB in Brazil maintain the disease as an important public health concern and an obstacle to reaching goals set by international commitments.


Assuntos
Tuberculose , Idoso , Brasil/epidemiologia , Humanos , Masculino , Mortalidade , Saúde Pública , Análise de Regressão , Organização Mundial da Saúde
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00003121, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355984

RESUMO

Resumo: A mortalidade perinatal engloba a mortalidade fetal e a neonatal precoce (0 a 6 dias). Este estudo descreveu os óbitos perinatais ocorridos no Brasil em 2018, segundo a classificação de Wigglesworth modificada. As fontes de dados foram os Sistemas de Informações sobre Mortalidade e sobre Nascidos Vivos. Foram calculadas as taxas de mortalidade fetal e perinatal por mil nascimentos totais (nascidos vivos mais natimortos) e a taxa de mortalidade neonatal precoce por mil nascidos vivos, e comparadas usando seus respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). Os óbitos perinatais foram classificados nos grupos de causas anteparto, anomalias congênitas, prematuridade, asfixia e causas específicas. Foi calculado, para cada grupo de causas, o número de óbitos por faixa de peso, além das taxas de mortalidade e os respectivos IC95%, e feita a distribuição espacial das taxas de mortalidade por Unidade da Federação (UF). Foram registrados 35.857 óbitos infantis, sendo 18.866 (52,6%) neonatais precoces; os natimortos somaram 27.009. Os óbitos perinatais totalizaram 45.875, perfazendo uma taxa de mortalidade de 15,5‰ nascimentos. A maior taxa de mortalidade (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) foi observada no grupo anteparto, seguido da prematuridade (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). No grupo anteparto, 14 das 27 UFs (sendo oito na Região Nordeste e quatro na Região Norte) apresentaram as taxas de mortalidade perinatal acima da nacional. A taxa de mortalidade perinatal no Brasil mostrou-se elevada, e a maioria dos óbitos poderia ser prevenida com investimento em cuidados pré-natais e ao nascimento.


Abstract: Perinatal mortality includes fetal mortality and early neonatal mortality (0 to 6 days of life). The study described perinatal deaths in Brazil in 2018 according to the modified Wigglesworth classification. The data sources were the Brazilian Mortality Information System and the Brazilian Information System on Live Births. Fetal mortality and perinatal mortality rates were calculated per 1,000 total births (live births plus stillbirths) and the early neonatal mortality rate per 1,000 live births, compared using their respective 95% confidence intervals (95%CI). Perinatal deaths were classified in groups of antepartum causes, congenital anomalies, prematurity, asphyxia, and specific causes. For each group of causes, the study calculated the number of deaths by weight group, in addition to mortality rates and respective 95%CI, besides the spatial distribution of mortality rates by state of Brazil. A total of 35,857 infant deaths were recorded, of which 18,866 (52.6%) were early neonatal deaths, while stillbirths totaled 27,009. Perinatal deaths totaled 45,875, for a mortality rate of 15.5‰ births. The highest mortality rate (7.6‰; 7.5‰-7.7‰) was observed in the antepartum group, followed by prematurity (3.6‰; 3.6‰-3.7‰). In the antepartum group, 14 of the 27 states (eight of which in the Northeast and four in the North) presented perinatal mortality rates above the national rate. Perinatal mortality in Brazil was high, and most deaths could have been prevented with investment in prenatal and childbirth care.


Resumen: La mortalidad perinatal engloba la mortalidad fetal y neonatal precoz (0 a 6 días). Este estudio describió los óbitos perinatales ocurridos en Brasil en 2018, según la clasificación de Wigglesworth modificada. Las fuentes de datos fueron los Sistemas de Información sobre Mortalidad y sobre Nacidos Vivos. Se calcularon las tasas de mortalidad fetal y perinatal por 1.000 nacimientos totales (nacidos vivos más mortinatos) y la tasa de mortalidad neonatal precoz por 1.000 nacidos vivos, y se compararon usando sus respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). Los óbitos perinatales se clasificaron en los grupos de causas: anteparto, anomalías congénitas, prematuridad, asfixia y causas específicas. Se calculó, para cada grupo de causas, el número de óbitos por franja de peso, además de las tasas de mortalidad y los respectivos IC95%, y se realizó la distribución espacial de las tasas de mortalidad por Unidad de la Federación (UF). Se registraron 35.857 óbitos infantiles, siendo 18.866 (52,6%) neonatales precoces; los mortinatos sumaron 27.009. Los óbitos perinatales totalizaron 45.875, ascendiendo a una tasa de mortalidad de un 15,5‰ nacimientos. La mayor tasa de mortalidad (7,6‰; 7,5‰-7,7‰) se observó en el grupo anteparto, seguido de la prematuridad (3,6‰; 3,6‰-3,7‰). En el grupo anteparto, 14 de las 27 UFs (estando ocho en la región Nordeste y cuatro en la región Norte) presentaron tasas de mortalidad perinatal por encima de la nacional. La tasa de mortalidad perinatal en Brasil se mostró elevada y la mayoría de los óbitos podría ser prevenido con inversión en cuidados prenatales y en el nacimiento.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Morte Perinatal , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso , Mortalidade Infantil , Mortalidade Perinatal
4.
Epidemiol Serv Saude ; 29(4): e2020376, 2020.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-32785434

RESUMO

Objective to describe the evolution of COVID-19 in Brazil up until epidemiological week 20 of 2020. Methods this is an ecological study based on data and official documents from the Brazilian Ministry of Health and international organizations; comparisons were made between Brazil and other countries and incidence and mortality rates were calculated. Results by the end of epidemiological week 20, 233,142 cases, and 15,633 deaths had been confirmed for Brazil as a whole and 3,240 (58.2%) of the country's municipalities had reported at least one case; Brazil was at an earlier phase of the pandemic when compared to other countries, except Russia and Turkey, regarding cumulative cases, and except Canada regarding cumulative deaths; the highest rates were found in Brazil's Northern Region states, where Amazonas state had the highest incidence rates(4,474.6/1,000,000) and mortality rates (331.8/1,000,000). Conclusion Brazil is one of the countries with the highest number of confirmed cases and deaths, with marked regional differences.


Assuntos
Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Epidemias , Pneumonia Viral/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , COVID-19 , Humanos , Pandemias
5.
Int J Infect Dis ; 97: 382-385, 2020 Aug.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-32561425

RESUMO

OBJETIVE: To analyze the trends of COVID-19 in Brazil in 2020 by Federal Units (FU). METHOD: Ecological time-series based on cumulative confirmed cases of COVID-19 from March 11 to May 12. Joinpoint regression models were applied to identify points of inflection in COVID-19 trends, considering the days since the 50th confirmed case as time unit. RESULTS: Brazil reached its 50th confirmed case of COVID-19 in 11 March 2020 and, 63 days after that, on May 12, 177,589 cases had been confirmed. The trends for all regions and FU are upward. In the last segment, from the 31st to the 63rd day, Brazil presented a daily percentage change (DPC) of 7.3% (95%CI= 7.2;7.5). For the country the average daily percentage change (ADPC) was 14.2% (95%CI: 13.8;14.5). The highest ADPC values were found in the North, Northeast and Southeast regions. CONCLUSIONS: In summary, our results show that all FUs in Brazil present upward trends of COVID-19. In some FUs, the slowdown in DPC in the last segment must be considered with caution. Each FU is at a different stage of the pandemic and, therefore, non-pharmacological measures should be adopted accordingly.


Assuntos
Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Pneumonia Viral/epidemiologia , Betacoronavirus , Brasil/epidemiologia , COVID-19 , Humanos , Modelos Estatísticos , Pandemias , Análise de Regressão , SARS-CoV-2
6.
Epidemiol. serv. saúde ; 29(4): e2020376, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1124772

RESUMO

Objetivo: descrever a evolução da COVID-19 no Brasil até a Semana Epidemiológica (SE) 20 de 2020. Métodos: estudo ecológico baseado em dados e documentos do Ministério da Saúde brasileiro e órgãos internacionais; foram realizadas comparações do Brasil com outros países e calculadas taxas de incidência e de mortalidade. Resultados: até o fim da SE 20, no país havia 233.142 casos, 15.633 óbitos confirmados e 3.240 (58,2%) dos municípios apresentavam pelo menos um caso; o Brasil estava em uma fase anterior da pandemia quando comparado aos demais países, exceto Rússia e Turquia, em casos acumulados, e Canadá, em óbitos acumulados; as maiores taxas foram encontradas em Unidades da Federação da Região Norte, com o Amazonas apresentando as maiores taxas de incidência (4.474,6/1 milhão) e mortalidade (331,8/1 milhão). Conclusão: o Brasil está entre os países com maiores números de casos e óbitos confirmados, exibindo notáveis diferenças regionais.


Objetivos: describir la evolución de COVID-19 en Brasil hasta la Semana Epidemiológica (SE) 20 de 2020. Métodos: estudio ecológico basado en datos y documentos del Ministerio de Salud Brasileño y organismos internacionales; se hicieron comparaciones entre Brasil y otros países y fueran calculadas las tasas de incidencia y mortalidad. Resultados: al final de la SE 20, en el país había 233.142 casos, 15.633 muertes confirmadas y 3.240 (58.2%) de los municipios tenían al menos un caso; Brasil se encuentra en una fase anterior de la pandemia en comparación con otros países, excepto Rusia y Turquía, para los casos acumulados y Canadá, en muertes acumuladas; las tasas más altas se encontraron en las Unidades Federativas en la Región Norte, con Amazonas con las tasas de incidencia más altas (4.474.6/1.000.000) y mortalidad (331.8/1.000.000). Conclusión: Brasil es uno de los países con el mayor número de casos y muertes, con notables diferencias regionales.


Objective: to describe the evolution of COVID-19 in Brazil up until epidemiological week 20 of 2020. Methods: this is an ecological study based on data and official documents from the Brazilian Ministry of Health and international organizations; comparisons were made between Brazil and other countries and incidence and mortality rates were calculated. Results: by the end of epidemiological week 20, 233,142 cases, and 15,633 deaths had been confirmed for Brazil as a whole and 3,240 (58.2%) of the country's municipalities had reported at least one case; Brazil was at an earlier phase of the pandemic when compared to other countries, except Russia and Turkey, regarding cumulative cases, and except Canada regarding cumulative deaths; the highest rates were found in Brazil's Northern Region states, where Amazonas state had the highest incidence rates(4,474.6/1,000,000) and mortality rates (331.8/1,000,000). Conclusion: Brazil is one of the countries with the highest number of confirmed cases and deaths, with marked regional differences.


Assuntos
Humanos , Infecções por Coronavirus/mortalidade , Infecções por Coronavirus/epidemiologia , Notificação de Doenças/estatística & dados numéricos , Pandemias/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Incidência , Vigilância em Saúde Pública , Monitoramento Epidemiológico
7.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 21(3): 318-324, jul.-set. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-689940

RESUMO

Realizamos um estudo de corte transversal na Vila Estrutural (DF), utilizando amostragem por conglomerados. Os objetivos do estudo foram estimar a prevalência de tracoma em crianças de um a nove anos, descrever o perfil sociodemográfico dos casos e identificar possíveis fatores de risco associados à doença. A medida de associação foi razão de prevalência estimada pela odds ratio e o intervalo de confiança 95% (IC95%). Foram amostradas 766 crianças de 1 a 9 anos e encontrada prevalência de tracoma ativo de 12,5%. A alta prevalência observada reforça que a doença permanece como um problema de saúde pública, sendo necessária a adoção de medidas de controle, com vistas à eliminação da doença, enquanto causa de cegueira. Recomendamos capacitar profissionais da área para detecção e monitoramento de situação epidemiológica e adotar atividades de educação em saúde com enfoque em medidas de controle e prevenção.


We conducted a cross-sectional study in Vila Estrutural (DF) using cluster sampling. This study aimed to estimate prevalence of trachoma in children aged one to nine years, to describe the socio-demographic profile of cases, and to identify possible risk factors associated with the disease. The association measure was prevalence ratio estimated by odds ratio and 95% confidence interval (CI95%). We sampled 766 children aged 1 to 9 years and found a prevalence of active trachoma of 12.5%. The high prevalence reinforces that the disease remains a public health problem, being necessary to adopt control measures, in order to eliminate the disease as a cause of blindness. We recommend enabling professionals to detect and to monitor the epidemiological situation and adopt health education activities focusing on prevention and control measures.

8.
J Bras Pneumol ; 38(4): 511-7, 2012.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-22964936

RESUMO

OBJECTIVE: To analyze the temporal trends of the incidence and prevalence of tuberculosis, with and without HIV co-infection, as well as of the associated mortality, in Brazil, the Americas, and worldwide. METHODS: We collected data related to tuberculosis, with and without HIV co-infection, between 1990 and 2010, in Brazil, the Americas, and worldwide. Temporal trends were estimated by linear regression. RESULTS: We identified a trend toward a decrease in tuberculosis prevalence and mortality, and that trend was more pronounced in Brazil and the Americas than worldwide. There was also a trend toward an increase in the incidence of tuberculosis/HIV co-infection, as well as in the rates of detection of new cases of active and latent tuberculosis. The incidence of tuberculosis was found to trend downward in Brazil, whereas it trended upward worldwide. Tuberculosis incidence rates correlated positively with poverty rates and with HIV incidence rates. CONCLUSIONS: Social inequality and the advent of AIDS are the major factors that aggravate the current situation of tuberculosis. In this context, methodical approaches to the assessment of surveillance activities are welcome, because they will identify situations in which the reported tuberculosis data do not reflect the true incidence of this disease.


Assuntos
Coinfecção/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Pobreza , Tuberculose/epidemiologia , América/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Coinfecção/mortalidade , Saúde Global/estatística & dados numéricos , Infecções por HIV/complicações , Humanos , Incidência , Modelos Lineares , Mortalidade/tendências , Prevalência , Tuberculose/mortalidade
9.
J. bras. pneumol ; 38(4): 511-517, jul.-ago. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-647818

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a tendência temporal das taxas de prevalência, incidência e mortalidade por tuberculose, associada ou não com HIV, no Brasil, nas Américas e no mundo. MÉTODOS: Foram coletados os dados relacionados à tuberculose, com e sem coinfecção por HIV, entre 1990 e 2010, no Brasil, nas Américas e no mundo. As tendências foram estimadas por regressão linear. RESULTADOS: Foi identificada uma tendência de redução nas taxas de prevalência e mortalidade de tuberculose, que foi maior no Brasil e nas Américas que no mundo. Houve uma tendência crescente na incidência da coinfecção tuberculose/HIV e nas taxas de detecção de casos de tuberculose ativa e latente. Houve uma tendência de redução da incidência de tuberculose no Brasil, mas de aumento dessa no mundo. Houve uma correlação direta das taxas de incidência de tuberculose com as taxas de pobreza e as taxas de incidência de HIV. CONCLUSÕES: Desigualdades sociais e o advento da AIDS são os principais fatores que agravam a atual situação da tuberculose. Nesse contexto, abordagens metodológicas para a avaliação das ações de vigilância da tuberculose são bem-vindas, pois essas indicarão situações de dados de notificação da tuberculose que não reflitam a verdadeira incidência dessa doença.


OBJECTIVE: To analyze the temporal trends of the incidence and prevalence of tuberculosis, with and without HIV co-infection, as well as of the associated mortality, in Brazil, the Americas, and worldwide. METHODS: We collected data related to tuberculosis, with and without HIV co-infection, between 1990 and 2010, in Brazil, the Americas, and worldwide. Temporal trends were estimated by linear regression. RESULTS: We identified a trend toward a decrease in tuberculosis prevalence and mortality, and that trend was more pronounced in Brazil and the Americas than worldwide. There was also a trend toward an increase in the incidence of tuberculosis/HIV co-infection, as well as in the rates of detection of new cases of active and latent tuberculosis. The incidence of tuberculosis was found to trend downward in Brazil, whereas it trended upward worldwide. Tuberculosis incidence rates correlated positively with poverty rates and with HIV incidence rates. CONCLUSIONS: Social inequality and the advent of AIDS are the major factors that aggravate the current situation of tuberculosis. In this context, methodical approaches to the assessment of surveillance activities are welcome, because they will identify situations in which the reported tuberculosis data do not reflect the true incidence of this disease.


Assuntos
Humanos , Coinfecção/epidemiologia , Infecções por HIV/epidemiologia , Pobreza , Tuberculose/epidemiologia , América/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Coinfecção/mortalidade , Infecções por HIV/complicações , Incidência , Modelos Lineares , Mortalidade/tendências , Prevalência , Tuberculose/mortalidade , Saúde Global/estatística & dados numéricos
10.
Entomol. vectores ; 12(1): 37-51, jan.-mar. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-415356

RESUMO

A ocorrência de miíases humanas causadas pelas larvas de Cochliomyia hominivorax foi registrada pela primeira vez em Recife, Estado de Pernambuco, Brasil. No período de novembro de 1999 a outubro de 2002 foram registrados, em três hospitais da rede pública, 24 casos de miíases em pacientes de ambos os sexos, com idade variando de 08 a 93 anos. As miíases diagnosticadas foram classificadas em cutâneas, orais, anais, auriculares e oculares, sendo os membros inferiores acometidos com maior freqüência (10/24) (41,7 por cento). Em todos os casos, as miíases se desenvolveram em lesões pré-existentes, resultantes de: escoriações de natureza variada (10/24) (41,7 por cento); lesões de origem não identificada (05/24) (20,8 por cento); doenças do sistema circulatório (03/24) (12,5 por cento); neoplasias (02/24) (8,3 por cento); conjuntivite, otite, dermatite e ferida cirúrgica (01/24) (4,2 por cento). Os fatores predisponentes às míiases foram debilidade física e mental, desidratação, higiene corporal inadequada, diabetes, desnutrição, elefantíase, esquizofrenia, alcoolismo, anemia, infestação por piolhos e, fundamentalmente, feridas acidentais.


Assuntos
Humanos , Animais , Masculino , Idoso de 80 Anos ou mais , Dípteros , Miíase/diagnóstico , Miíase/epidemiologia , Brasil/epidemiologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...